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O ministro da Justiça, Flávio Dino, esteve nesta quarta-feira (20) no Supremo Tribunal Federal (STF) e despistou sobre sua possível indicação a uma cadeira na Corte. Ele afirmou que visitar o Supremo é uma forma de reencontrar pessoas pelas quais tem “grande admiração”. “Eu fui juiz auxiliar aqui [no STF] há mais de 20 anos. Então, é sempre bom estar no Supremo”, disse.
Questionado se já era “um gostinho” pela vaga que eventualmente poderá ocupar, o ministro rebateu aos risos “gostinho de saudade”. Dino foi juiz auxiliar do STF em 2004, quando o presidente da Corte era Nelson Jobim. Na função, ele ajudou a elaborar a PEC que criou o Conselho Nacional de Justiça, do qual também foi secretário-geral.
“Não existe candidatura a ministro do Supremo, não existe campanha para [ser] ministro do Supremo, não existe pleito pedindo solicitação para ser ministro do Supremo. É uma designação do presidente da República e aprovação do Senado”, ressaltou. Dino afirmou ainda que “está muito bem no Ministério da Justiça”.
O ministro reforçou que estava representando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no evento de lançamento da edição comemorativa da Carta Magna e da obra “O olhar dos Ministros do Supremo Tribunal Federal sobre a Constituição Cidadã”.